10 de junho de 2010

Ligeira

.
Lenta,
bem lenta,
a lugares impróprios
voando com o veneno de hágua
Flecha foi feriu minhas estrelas às noveembraços.

Se braços próprios,
curar pra que?
A perna que me falhe
Na cama uma graça
manca e torta
em graça mais minhas mãos
cirúrgicas te abrindo
os ossos
macias se esquentando em tu a
pelada.

Sobre mim
sabe.
virtual, um outro
Conhece físicorporal
sobre mim.
termina nunca,
termina nunca...
em tornando me suco.
Lenta,
bem lenta,
.

1 de junho de 2010

Tirei tuas vírgulas de propósito

.
Fiz um poema pra você
Não achei demais
Minhas mãos se exigem
a escrever pros teus olhos
Não sou poeta
Escrevo pros teus olhos verem os meus

Nessas nossas
perdi um ônibus por você
perdi outros ônibus com você
E assim perdendo pra onde vou?

Perderia outros tantos
pra me achar perdido nesse ponto-você
pra te achar mais mais
pra me achares sem mapa
num nu de nós
esperando a resposta de um salmão e fondue de chocolate
.