22 de abril de 2011

Fenomenologia da supernova em mim

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Qual formiga andando sobre a pele dos bíceps
a memória faz me trazer uma leve tensão implosiva em meus adutores
Escrevo uma poesia pra expandir a noite passada
santa moura e alva
E de atropofágico como do jeito do meu camarada
como junto do meu
como junto do dela
de passada.
Que passada é essa de nova?
Passada afim de sim
Passada de ti pra te de tá pra tha pra mim
Pra mim tá
pra tá sim.
De nova em mim
Sim?
Não sei se sim passa
mas a passada do não fica mesmo passado.
Opa! peraí! no nome que é masculino coloco um A no fim.
E do A que não tenho em mim faço
Ah!,
suspiros todos meus

! Volto meus olhos pra baixo vendo minha cabeça volta pra cima.

De dela pra mim sim,
pra ele assim sim também
, que pra eu não diz gosto.
Vendo meu gosto
Sinto teus corpos
Desgênero noss
Que passada é essa de nova?
Nova de dois pra três.
Explosão atópica do atômico.

(Eu pra mim:
pra se destraír
passo atrás de pegadas
passadas
Mas passada nova também
E nova nova semana que vem)

Camarada, que você faz aqui?
Aquilo que agora queríamos todos
A explosão supernova
passada em mim de tha ti tá
de tha ti tá
de tá
está
em mim.

Evoé!
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